terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Post chato de uma doninha de casa

Ontem, fui ao supermercado e levei meu companheiro mp3 player. Sem ele, fica muito difícil fazer compras em paz, principalmente naquele antro. Estava eu escolhendo cenouras quando vi uma pequena aglomeração em torno de um home theather: Celine Dion berrava a plenos pulmões "I´ll be waaaaaaaaiting for youuuuuuuuuu". Eu, com Arnaldo Antunes no ouvido, olhei para os que assistiam ao show de Celine e pensei "pobre humanidade"!
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Por falar em supermercado, estou quase me convencendo que o Extra não é caro. Pelo ambiente que se encontra lá, talvez seja até barato. O problema é que eu não topei pagar, então fui no Moreirinha (Gente da Gente, 100% Goiano - que maravilha se slogan!). Olha, podem me chamar de fresca e preconceituosa, mas aquilo ali é tétrico, um horror!
 
Para se chegar às verduras e frutas, você atravessa jeans, dvd´s, perfumaria e um tantão de coisas promocionais amontoadas e pega uma escada rolante que, apenar das placas de "sobe" de um lado e "desce" do outro, tem um funcionário pra controlar o trânsito. As verduras estavam sofríveis, mas isso quase não me incomodou. Nas outras seções, uma coisa não se liga à outra com muita facilidade, e achei meu queijo cottage graças à plaquinha que indicava "Gordurosos".
 
Gente, alguém me explica como um supermercado coloca uma plaquinha de "Gordurosos"???? Ok, a manteiga, queijo e etc são mesmo gordurosos, mas precisa lembrar o cliente? Não sei como venci o preconceito e entrei mesmo assim no temido corredor.
 
Os caixas ficam expremidos e quase não se encontra-os, já que no meio do supermercado tem uma lojinha de presentes (expremida, é claro). Não sei se é minha memória induzindo as coisas, mas tenho a impressão que a iluminação ali é péssima. Quando chegou minha vez de passar as compras, três crianças brincavam na barra de ferro que separa os caixas. Pedi licença pra passar o carrinho e fui solenemente ignorada. Minutos depois, passei o carrinho por cima de pés e esbarrando naquelas mãozinhas, mas ó, a tia avisou. A mãe achou ruim, mas não fez mais que me olhar feio.
 
Chegando no estacionamento, as rodas do carrinho faziam um barulho infernal pelo atrito com o piso, que era tanto que meus braços tremiam. Quando finalmente (ufa!) guardei as compras no carro, uma grata surpresa: o guarda do estacionamento prontamente pegou meu carrinho para guardá-lo.
 
Não sei se os 60 reais que gastei no Moreirinha seriam 80 no Extra (meu preferido) ou 70 em outros supermercados da capital. Talvez ficasse a mesma coisa, não sei e não quero comprar. Mas tenho certeza que não volto no supermercado onde "meu dinheiro não sai de Goiás" tão cedo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pense no lado bom das coisas. Passo por tudo e ainda tenho que voltar para casa com aqueles carrinhos de compras de feira, sem carro. Talvez lhe conforte :). Beijão

Anônimo disse...

nestas linhas, aí está vc. vinicius.