segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Caso seja um caso de nunca, não nessa vida, não pra mim, eu sei que vou agüentar. Vou levar para a maturidade plena e velhice esse olhar meio triste, meio perdido, de todos os momentos que não foram, das pessoas que não amei, das palavras que não disse e das idéias românticas que nunca realizei. E continuarei sendo semi feliz.

sábado, 28 de novembro de 2009

Fáilte agatha!!
Agora você sabe como dizer "Oi" em irlandês!

O Flickr não é um amor?!
Minhas fotos lá: http://www.flickr.com/photos/agatha/

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O pop das Sereias



Pra quem não tem cultura, ta aí a prova. Sim, tem sereias na história do Peter Pan. E é por isso que hoje à noite estarei lá, de roupa prata e flor no cabelo dançando no espetáculo "Peter Pan e Michael Jackson na Terra do Nunca".

Michael?! Pois é, essa parte eu não sei explicar. A escola achou oportuno homenagear o astro pop dentro de um espetáculo do Peter Pan. Ok, quem sou eu pra discutir?! O espetáculo de hoje a noite mistura ballet, jazz, dança do ventre, street dance etc. Uma confusão divertidíssima que gera uns diálogos engraçados nos ensaios, tipo:

* Professora: Quem puxa as sereias no encerramento é o Capitão Gancho, vocês vão reconhecer no dia.

* Figurinista: A roupa de vocês vai ficar linda com as asas.
Eu: Ahn?! Mas nossa roupa não tem asas!!!
Figurinista: Claro que tem, e são lindas!
(apreesão geral)
Eu: Mas a gente é sereiaaaaa!
Figurinista me olha apavorada: Ah, é mesmo... Confundi.
(acho que ela correu pra tirar as asas da nossa roupa.)

* Diretora: Gente, não conversa enquanto luta com espadas. Presta atenção!

* Capitão Gancho pra mim: Pode pegar sem medo, tá firme.

Gente, quem critica não sabe o que tá perdendo de diversão e magia. Me divirto ultra desses ensaios e fico, sim, muito feliz de fazer parte de uma escola de dança. Depois posto umas imagens aqui, talvez um vídeo. Dessa vez eu cumpro a promessa. Desejem-me sorte ou merda, já que é teatro.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Amor e Tempo

Quero muito agradecer a um amigo meu que, não sei o quanto nem por quanto tempo, me amou. Quando ele deu uma indireta de que gostava de mim, eu não fiz nada. E meus amigos falaram que eu fui idiota. Mas, caros, há um moralismo aqui. Ele tinha uma filha e uma mulher, no papel ou não. Ele não tentou me beijar, me agarrar, não tentou nada. Numa frase meio atravessada, meio triste e conformada, falou que era eu quem ele queria. Depois, mandou uma letra de música que mal pude ler. Eram aquelas janelas de chat que fecham automaticamente se a pessoa fica offline. Não lembro se msn ou icq. Faz um tempo isso. Mas pude traduzir rapidamente que ele me amaria profundamente e silenciosamente.

Não sei se já acabou, não o vejo há muito tempo. E não me acho no direito de perguntar nada pra ele. E se doer? E se for pertubador? E se ele nem lembrar disso? Há que se ter cuidado ao revirar velhas lembranças guardadas lá no fundo do armário.

 

Demorei muito tempo pra entender essa história. Na verdade, me culpei muito tempo por não ter feito nada. Hoje, acho que poderia ter ligado pra ele e tentado conversar. Mas eu não sabia mesmo o que fazer, eu era mais nova, um pouco mais boba, enfim... Foi por esses dias que consegui lembrar de tudo de uma maneira boa e ser grata. É muito bom ser amada.

 

Uma coisa ficou comigo: os nossos abraços. Antes de eu saber de qualquer coisa, já reconhecia o imenso carinho que ele tinha por mim e eu por ele. Quando ele me abraçava, meu Deus, como era bom! Ele me dava uns abraços apertados e longos, eu fechava os olhos. Quando tava cansada ou triste, não tinha melhor remédio. Tenho certeza que aquele abraço me transmitia amor, e mesmo sem saber dar nome, eu percebia que havia uma dádiva ali. Impossível lembrar sem sentir saudades.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Só mais uma madrugada

Tem dor que dói todo dia, mas piora em alguns. Perder um amigo sem saber porque, por exempo, ou uma amiga, no meu caso. Foi de ver uma pessoa passando pelo mesmo que reavivou o sentimento e porque hoje é hoje. Aí cá estou mais uma vez falando nisso porque eu não superei, não esqueci. Um dia, quem sabe...

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Eu faço vários planos e não executo quase nada. Hoje parece mais claro admitir que, no final das contas, é porque não me sinto capaz de muita coisa. Pode ser que isso seja um distúrbio psicológico, daqueles clínicos reconhecidos, com nome e tudo: melancolia. Veja bem que melancolia é diferente de tristeza. É um sentimento de incapacidade arraigado lá dentro, pelo que eu entendi. Tô lendo um livro pra tentar entender. E, sim, com acompanhamento profissional.

Ah, e desculpa pelo desabafo aqui, sei que vocês estão cansados. Olha os desenhos lá embaixo que é mais legal.

Janelas




quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Machines

(pra quem disse que esse cotiano é só da Agatha, falo da cidade no final do texto :P)

Um viva à tecnologia! Uhu! Nem queria, mas descobri meio por acaso que podia adicionar uma janelinha do twitter aqui. Agora tá ali embaixo, à direita. Futilidades atualizadas =D
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Por falar em twitter, descobri que gosto mais do orkut. Gosto muito mais ainda é de blogs mesmo. Na dúvida, vou mantendo todos.
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Tenho me divertido com essas coisas que nem são mais high tech, mas ainda estou aprendendo a mexer. Achei que celular com câmera era uma bobagem, mas tem sido bem útil. Minha câmera oficial, minha maravilhosa companheira de alguns anos, está com problemas de bateria que eu ainda acho que posso resolver sozinha. Enquanto não consigo, o celular registra encontros de amigos, momentos inusitados, shows, céus bonitos...
E esse mesmo celular é o som do carro, com uma pequena caixinha de som que não faz feio. Aqui em Goiânia, o índice de roubos de som de carro é de quase 100% (alguns amigos são sortudos, mas é quase certo aqui que o seu som vai ser roubado). Por isso eu continuo feliz com meu celular.
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Era pra ser tudo mais bonito com transferência de arquivos by bluetooth, mas meu pc resolveu que não reconhece mais o drive e pronto. Mas tudo bem, conectar um cabo não é tão sofrido assim.
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Ontem fui ao Atacadão, sabe? Tem em quase todas as cidades. O daqui é loooonge da minha casa, mas como era um favor, lá fui eu. Agora estou apaixonada pelo supermercado. Pensa um lugar que todos (to-dosssss) os caixas tinham pessoas atendendo? E eram vários (vá-ri-osssssss!). Eu estava em uma pequena (minúscula) fila e um atendente já me orientou a ir a um caixa livre. Foi tão rápido, uau! Acho que nunca fui tão bem tratada em um supermercado!
No final, meu irmão reparou que estávamos em um caixa preferencial. Mas foi o carinha que me indicou... ué, será que eu pareço grávida, deficiente ou idosa? Preferi acreditar na agilidade de atendimento dos clientes (preferenciais ou não).