domingo, 22 de agosto de 2010

Pulos cegos em abismos

Tenho umas manias chatas. Uma delas é me apaixonar perdidamente antes de qualquer coisa real acontecer. Real digo física, beijar e afins. Muita gente fala que é meio loucura se apaixonar por alguém que eu nem beijei, talvez seja, não sei... Depois da última paixonite crônica, jurei pra mim que ia ser mais prática e nunca mais ia querer casar e ter filhos com alguém que só me dá oi. Anda funcionando (mais ou menos, mas anda).

Acho um tanto canalha pensar apenas em "pegar" um cara, mas foi necessário. Porque tenho tendências românticas. Gosto de escrever bilhete, sonhar acordada, suspirar de amores e imaginar como serão nossos filhos. Todo mundo gosta, não é? E não teria nada de errado se eu não fizesse isso sozinha, sem esperar pra saber se a outra pessoa está na mesma "vibe". E o resultado de entrar nessa loucura sozinha é sofrer um bocado, me decepcionar, perder tempo e jogar energia fora.

Esses dias identifiquei um momento que seria o começo de mais uma idealização. Foi um olhar com música que me emocionou até os ossos (não sei se seus ossos se emocionam, os meus sim). Até agora, confesso, estou meio bamba. Não sou lá tão forte, um segundo ataque desses seria fatal. Mas guardei esse primeiro como um momento bonito e não dei a ele a obrigação de se repetir e evoluir até onde eu gostaria. Me pareceu mais saudável.

2 comentários:

Claudia disse...

Mais saudável, mais leve, menos interessado na fantasia e mais comprometido com você.

É bom isso, né? Comprometer-se com você mesmo, com seu bem-estar sentimental. Nem todo mundo consegue.

PS: Adorei o novo visual do "Cotidiano".

jordana disse...

amores construídos, sou a favor. só escute bem a música e entenda, mesmo que seja hebraíco, pra ter certeza que é bonita e romântica, belê?