quarta-feira, 26 de março de 2008

Notas Rápidas

* Um caminhão saiu da pista e tombou. Os dois ocupantes, feridos, foram socorridos por uma ambulância do Samu. Poucos metros depois, a ambulância sai da pista e capota. Agora os feridos são três. Isso aconteceu aqui em Goiás e fiquei matutando sobre o caso. Imagine só, vc sofre um acidente e fica aliviado quando chega o socorro. Daí o socorro precisa de socorro? No máximo da expressão popular: Fala sério! Ninguém merece!

* Acho um absurdo álbuns e scraps do orkut bloqueados. Afinal, muito mais interessantes que os bobos que a Globo escolhe, o orkut serve pra gente dar uma "espiadinha" nos nossos amigos, amores e paqueras. Quem não quer ter sua vida "invadida", não faça orkut, ora mais!
Sempre gostei do orkut por ser um hall dos exibicionistas assumidos, aí vem essa onda de "respeito e privacidade"?! Não, não concordo!
Eu tenho orkut porque gosto de aparecer, sim senhor! Mentira de quem disser o contrário, todo mundo quer ser visto, ser lido, ser desejado, por que não? O orkut é um belo portfolio, um cartão de visitas que pode te abrir portas. Claro que sempre vão aparecer uns malas sem alça, mas é o preço que se paga pela fama.

* Juntem-se à minha corrente de orações para a Globo desistir de fazer Big Brothers e investir em séries fantásticas como "Queridos Amigos". Hoje estou caindo de sono, mas não posso perder um dos últimos capítulos da última semana!

terça-feira, 25 de março de 2008

segunda-feira, 10 de março de 2008

Do que alaga

Chuva de manhã = sono e preguiça de levantar da cama e ir trabalhar, estudar etc.
Não que tais fatores estejam ausentes se tiver aquele solão, mas, entre 100 pessoas, 99  concordam que a vontade de ficar quietinho sobre os lençóis aumenta nos dias de chuva (e a pessoa que discorda é só pelo prazer de ser do contra).
 
Tal fenômeno sob o comportamento humano não é apenas uma idéia cultural; vem da nossa memória ancestral. Os homens da caverna viviam mesmo uma vida dura, árdua, difícil e qualquer outro sinônimo. Mesmo sem enfrentar trânsito, impostos e o Faustão no domingo, a vida na Idade da Pedra não era bolinho. Para garantir a sobrevivência, eles precisavam caçar as feras mais temíveis e, ainda, fugir da morte quando eram caçados por feras ainda mais temíveis.
 
A rotina desses incansáveis trogloditas começava antes do raiar do sol, pois alguém já tinha rabiscado nas paredes da caverna que "Deus ajuda quem cedo madruga". Dia a dia, lá ia o homídio com seu tacape com a tarefa de levar comida pra casa. Os pesquisadores não sabem ao certo se foi nessa época que definiu-se que cabia à mulher cavernosa limpar caça, acender a fogueira e, quem sabe, temperar com aquele matinho gostoso que crescia ali por perto. Depois de ser conquistada com um tacape na cabeça, imagina-se que a mulher das cavernas não tinha muita inspiração pra ser rainha do lar.
 
Nesses tempos das cavernas, a chuva impossibilitava a caça, já que os animais, que nunca foram bobos, não saiam de suas tocas e ficavam bem escondidinhos. Os mais animados dos homens até sugeriam ir caçar os animais lá nos esconderijos, mas sempre tinha o mais sensato que lembrava da visão limitada no ser humano e o quão longe estava do veículo 4x4 ser inventado. Assim, o dia de chuva era, inevitavelmente, um dia de folga.
 
O pessoal aproveitava para tirar aquela soneca, colocar o papo pré-histórico em dia (acredita-se que o desenvolvimento da linguagem de acelerava nesses momentos), pintar paredes, inventar música, fabricar novas armas (naquele tempo era justificável) e uma série de outras atividades que fugiam da estressante rotina do dia-a-dia (se vc acha que ficar num computador o dia inteiro é difícil, experimente caçar um búfalo).
 
É por isso tudo que nós, homo sapiens conteporâneos, temos arraigada a crença de que o dia de chuva é dia para ficar em casa. Fique à vontade para usar os dados dessa importante pesquisa científica para justificar sua ausência para seu patrão, professor, pai, mãe e consciência. Para que eles te levem a sério, diga que leu na Veja e é uma tese de doutorado de Havard em parceria com Sorbonne. Caso funcione, por favor me avise; não é todo dia que consigo justificar minha preguiça com uma história tão mirabolante.
 
 

quinta-feira, 6 de março de 2008

Joguei papéis e promessas antigas fora.
Alívio!
A verdade é que afetos e memórias não se solidificam mais ou menos se aquela carta, o convite de formatura ou o bilhete engraçado ficam acumulando poeira e ácaros.
 
Pendurei no ar os pássaros que dobrei. Pra enfeitar, pro vento ter com quem dançar.
Poesia de papel colorido.
 
Abri pastas, rasguei contas antigas. Me perdoei por desistir de rascunhos dos artigos que nunca escreverei. As opiniões e revoltas mudam, graças a Deus!
Do material guardado, tirei o agradecimento por todos os processos de dor e alegria que passei. Enfrentei, recuei ou esqueci, agora nem importa. Mudei, cresci.
 
Na filosofia de lá de longe, o que fica guardado estagna a energia. E agora quero por tudo em movimento. Que eu dance, que eu corra, que eu caia e aprenda que joelho ralado que é bom.
 
Limpei a janela e vou pendurar os cristais daquela cidade bonita onde fui tão feliz. Um convite para entrar a luz, para os anjos e sonhos virem bater asas por aqui. Sejam bem-vindos!
 

segunda-feira, 3 de março de 2008

Só lá em casa...

_Mãe, tô com fome. Tem almoço aí em casa?
_Tem, filha. Comprei uma alface tão bonita!
(pausa para exclamação)
 
Esse diálogo não é um trecho de um livro infantil contando a História da Lagarta. Nem dos Coelhinhos ou Tartarugas. Aconteceu comigo, ser humano dito carnívoro e, no momento, faminto. Felizmente, cheguei em casa e tinha, além da alface bonita, arroz, feijão, carne e tomate. Ah bom! 
 
ps: mãe, não adianta reclamar da história. Oferecer alface como atração principal de um almoço merece um post no blog.