sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Por esses dias...

Humpf. Hoje vou ter que ficar o horário todo no trabalho. É engraçado como uma coisa tão normal há poucos dias já parece martírio. Há quase um ano, eu trabalho por aqui de 8h às 17h. Mas há pouco passei a trabalhar só até as 14h. Hoje tenho que substituir uma amiga e o fim do expediente nunca me pareceu tão longe. Mais café, por favor.
 
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Essa semana foi muito especial pra mim. Terça e quarta, mostrei o resultado de quase um ano de dança do ventre no palco do Teatro Goiânia. Estive tão envolvida com isso que agora estou com saudades. Estava cansada, mas fiquei muito feliz. Meus amigos queridos foram me aplaudir e meu irmão ficou todo orgulhoso. Como eu mesma comentei ao ver o vídeo: Eu danço demais, uhu!
 
Além de cumprir direitinho uma tarefa que me propus: aprender e apresentar uma coreografia, foi interessante fazer parte da preparação do espetáculo. Ver um micro cosmos todo voltado à dança é algo bonito de se ver. Participar, então, é quase uma honra, se eu não lembrasse o tempo todo o quanto cada aluno paga para ter o título de dançarino. Ano que vem pretendo fazer tudo de novo.
 
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Ontem quis ser Chuck Norris. Fui estacionar o carro na garagem e um reluzente Classe A preto (placa JGN-6629 Brasília) impedia minha passagem. Depois de um tumulto para estacionar em outro local, fiquei de plantão ao lado do invasor e resolvi escrever um bilhetinho desaforado. Mas, mal acabo de pegar caneta e papel, chega o belo condutor e me olha torto. Segue-se a cena:
Eu: _Esse carro é seu?
Belo condutor: _É.
Eu, apontando para a garagem bloqueada: _Olha, fiquei sem entrar aqui por sua causa.
Belo condutor com óculos escuros: _Ah, isso aqui é uma entrada? 
Eu (mão na cintura e braço estendido, de revolta): _É uma garagem, não deu pra perceber???
Belo condutor abre a porta do carro, senta, põe o oculos no alto da bela cabeça e exclama: _Ai ai ai... (traduzindo: ai ai ai... tenho que aguentar essa plebéia irritante questionando meu nobre direito de estacionar onde bem entendo!).
O Belo foi fechando a porta e eu: _Olha, eu te desculpo, apesar de você não ter pedido.
E a beleza foi embora, sem dizer nada, sem ao menos me falar um nome feio. Como se pudesse mesmo ignorar minha existência.
Ah se eu fosse Chuck Norris...

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