terça-feira, 30 de novembro de 2010

Nem cinza nem surdo

E se, de repente, desse vontade e a gente seguisse? Se tirássemos as travas, a prudência? Como seria nossa tarde pulando em piscinas limpas, desarrumando camas, contando piadas sujas e antecipando o happy hour? E se o proibido for melhor? E a moral for só uma chatice que te manter infeliz?
Não dá uma vontade de usar mais o corpo que o teclado, de falar mais alto, de sambar nos corredores do supermercado?! Alguém aí já guardou o divertido no bolso e, na hora da festa, não sabia mais onde estava? Algo assim já aconteceu com você? Comigo já.
Sushi, sexo, dança maluca, 12h de sono, uma temporada inteira do seriado favorito, um bom livro, uma nova paixão. O que você quer agora, nesse exato momento? O que poderia acender seus olhos e deixar seu corpo e alma deleitados de prazer? O que tem gosto de vida plena? O que dá crise de riso? O que arrepia?
Eu sei, eu sei, não dá pra fazer tudo agora. Tem o emprego, o trabalho pra entregar, aquela conta pra pagar, não se pode magoar tanta gente, não tenho saúde, não tenho idade nem coragem. Mas, por um só minuto, não se esqueça do que é estar vivo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quando você fizer uma dessas coisas, me chama? Por favor!

Luiz Felipe